A paixão por história remete à infância e ao pai Harry Seibert, mas os méritos de transformar a paixão em profissão são todos da doutora Cristina Seibert.
No último sábado, dia 26 de março, viu ela formalizado o sonho de quem pesquisa a história, passando a integrar o Instituto Histórico de São Leopoldo, instituição com mais de 45 anos dedicados a promover e divulgar reflexões, estudos e investigações históricas sobre migrações humanas, emigração, imigração e colonização. "Como historiadora de formação é uma grande honra ocupar a cadeira 12 cujo Patrono é Pe. Theodor Amstad, S.J, tema de minha dissertação de mestrado, líder cooperativista que nos inspira até os dias atuais e, ainda como Gestora Cultural tenho contribuído na preservação dessa memória no restauro da Caixa Rural de Nova Petrópolis, berço do cooperativismo no Brasil. Também essa 12ª cadeira foi ocupada pela Profa. Dra. Eloisa Helena Capovilla da Luz Ramos, minha professora de graduação e mestrado, redigiu as minhas Cartas de Recomendação para uma bolsa de intercâmbio para a Espanha em 2001 e depois o Doutorado em Planejamento Urbano em 2013! Sem dúvida alguma minha grande mentora e motivadora! Se, em 2021, São Leopoldo ganhou o Edital Iconicidades, foi pelo trabalho sensível e incansável da Profª Eloisa! Meus sinceros agradecimentos ao Instituto Histórico de São Leopoldo pelo convite e por esse momento tão especial!", descreve Cristina tomada por alegria e emoção.
Poder integrar este seleto grupo de historiadores é honraria de poucos, contudo, gigante responsabilidade, afinal, a história preservada é a garantia de que poderemos evoluir com os conhecimentos existentes e, mais, não incorrer nos mesmos erros de outros tempos.
Nas mãos de Cristina não está apenas o legado de seu pai, de seus avós, mas de grande parte daqueles que da fome e guerra fugiram no século XIX.
"O conhecimento de causa levou Cristina a tal posto e a ela cabem aplausos e nosso agradecimento", frisa a prefeita Marlí Weissheimer.
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